Parabéns Josefa!!!!

Parabéns a toda equipe do Colégio Josefa pelo o excelente desempenho nos resultados do IDEB/2010! As conquistas de 2011 estão chegando... A 1ª PROVA BRASIL DE 2011 - (SUCESSO ABSOLUTO).



quinta-feira, 2 de junho de 2011

Fé e razão



A questão a ser debatida em uma aula de filosofia no 3º período matutino foi a seguinte: É possível conciliar fé e razão? Leia o texto a seguir e deixe os seus comentários:



Fé e Razão
Existe a possibilidade de se conciliar fé e razão? Depende do conceito que se tem de fé e que se tem de razão. Definamos o que seria fé: “é a firme convicção das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem” (Hebreus 11.1). Razão; é a explicação sistemática de fenômenos em geral mediante o puro e simples raciocínio lógico. É verdade que a fé é basicamente “ver o invisível” e a razão é a explicação de algo concreto. Também é verdade que a fé é um passo além da razão, mas esse passo é sempre dado na direção que as evidências apontam.Quando uma pessoa leiga em medicina toma um medicamento ela o faz por fé na palavra do médico, pois ela não faz idéia das substâncias químicas contidas em tal droga e não conhecem o laboratório que a desenvolveu. E porquê ela o faz? Porque existem evidências que comprovam que tal medicamento é eficaz.As pessoas que acreditam que existe um Deus pessoal nunca viram tal Deus, mas existem inúmeras evidências de sua existência. É impossível você observar o universo assombroso o qual habitamos com suas intrincadas leis físicas, a grande variedade de criaturas que povoam o nosso planeta e as suas relações mútuas, o complexo funcionamento das células dos diversos organismos vivos e não enxergar o dedo de Deus! Todo projeto implica um projetista, toda lei, um legislador e toda criação, um criador. Uma pessoa em sã consciência não sai caminhando por aí e ao achar um relógio de pulso exclama: Louvada seja a física quântica, como é maravilhoso que os átomos se agrupam espontaneamente resultando nesta bela peça! Tal pessoa utilizando-se de sua inteligência inferirá que houve alguém que fez o relógio e por que seria diferente com a natureza? O Salmo 19.1 diz: “Os céus proclamam a Glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”.Em Teologia há o que chamamos de Revelação Geral que são as evidências da existência do Criador mediante a observação da natureza. Ninguém pode afirmar com honestidade que Deus não existe depois de contemplar as obras das Suas mãos, o apóstolo Paulo escrevendo aos Romanos diz: “Do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta (a consciência), porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis (de Deus) desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles (ateus) fiquem indesculpáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos”(Grifos meus).Muitos Não querem admitir que Deus exista porque a sua própria divindade exige submissão e serviço, tais pessoas criaram um conjunto de teorias que se adapte a uma vida sem Deus não querem admitir que exista um legislador, pois estariam sujeitas às suas leis, essas pessoas já têm as suas próprias regras e julgam não precisar de mais nenhuma outra.



Beethoven Brandão



quarta-feira, 16 de março de 2011

Projeto Bullying

Adorei o projeto abaixo, e resolvi executá-lo juntamente com meus alunos do Projeto Formação para Cidadania.

Autoras do projeto Izolete Lazaroto e Maria Inês Dalpiás



Projeto Bullying: Forma de Violência no Ambiente Escolar
Estudo, Reflexão, Identificação e Prevenção.

Introdução:
As relações sociais surgidas no universo escolar estruturam cultural e historicamente, momentos educativos ou não onde há vivência significativa para a maioria das pessoas que utilizam esse espaço. No entanto, uma grande parte dessas relações, nem sempre demonstram ter uma convivência pacífica como seria desejado em um local de troca de experiências e de possível crescimento do ser humano.
Tradicionalmente considerava-se que direitos humanos e liberdades fundamentais eram direitos individuais, próprios de cada ser humano, mas não das coletividades. Atualmente cresce o consenso de que alguns direitos humanos são direitos essencialmente coletivos, como o direito a paz e a um ambiente saudável. (BRASIL, 1998, p.19).
Disfarçado por brincadeiras aparentemente inocentes, ou “próprias da idade”, o relacionamento discente, muitas vezes atinge pontos de violência moral e psicológica graves. Essas situações, segundo a professora Cleo Fante (2005), precursora dos estudos a respeito do fenômeno bullying nas escolas brasileiras, declinam para conflitos sociais e tensões que podem por sua intensidade e freqüência, afetar tanto o aproveitamento escolar da vítima, como de todo o grupo participante dessas ações.
A forma de apresentação dos seminários e a divisão de tarefas, assim como o envolvimento discente na busca por sua realização resultaram em descobertas e discussões – sobre agressões morais inesperadas até então – dentro de nossa escola, apontando como ressalta Fante (2005), que: “O bullying tem como característica principal a violência oculta.” (p. 74).

Delimitação do tema:
Estudar, refletir, identificar e prevenir o fenômeno bullying no Col. Profª Josefa Barbosa Valente.
Público Alvo: corpo discente
Período previsto para a aplicação do projeto: meses de março, abril e maio de 2011

Justificativa
A principal justificativa para a elaboração deste projeto é o objetivo de identificar, prevenir e combater qualquer tipo de violência, principalmente o bullying, entre o grupo discente da noss escola, e também, por entendermos que é possível encontrar meios para dar verdadeiro sentido às relações humanas, quer seja no ambiente escolar, quer seja na sociedade como um todo.
(...) Quando os alunos mudam, não é porque adquiriram um conhecimento intelectual sobre o respeito, mas sim porque descobriram sozinhos quais são suas preferências nos relacionamentos que têm uns com os outros. É muito mais convincente e significativo perceber as próprias preferências do que ser informado sobre quais deveriam ser essas preferências (BEAUDOIN & TAYLOR, 2006, p.182).
Ainda, justificando nossa proposta, por acreditarmos nas relações humanas de um modo saudável e positivo e também por percebermos que, tanto vítimas, quanto agressores envolvidos com bullying precisam de esclarecimentos, estudos e reflexões sobre o quanto é prejudicial para a saúde humana este tipo de violência que permeia os ambientes escolares, por entendermos a importância do papel do professor enquanto educador, nossa prática, os vínculos de amizades que estabelecemos com os educandos, o comprometimento que temos com a educação e por sabermos que só poderemos intervir e agir no momento certo de maneira correta, num ambiente onde haja a presença da solidariedade, do respeito e da colaboração de todos os envolvidos no processo escolar.
"Inúmeros alunos de todas as idades nos disseram que sua ligação com um educador, que tenham tido a chance de conhecer como pessoa, aumentou sua motivação para concluir tarefas e levou-os a nutrir uma atitude mais positiva" (BEAUDOIN & TAYLOR, 2006, p.123-124).
Em resumo, devemos e podemos colaborar, através deste projeto, para um estudo mais aprofundado sobre o bullying, identificando a presença deste fenômeno assim como a prevenção do mesmo em nosso ambiente escolar, tornado-o assim um espaço de trocas e interações, onde as relações humanas sejam significativas e de aprendizado para todos.

Objetivos
Entender e refletir sobre as situações de violência entre o corpo discente, estando atentos para suas significações na tentativa de combatê-las e reduzir sua continuidade.
Mediar, através de temas pertinentes ao conteúdo de formação do aluno, situações onde este possa, de forma crítica e analítica, através de comparação e seleção das estratégias, a que melhor se adaptam a cada etapa da construção de sua atuação nesse processo promover reflexões sobre o bullying.
Demonstrar que o processo educacional pode ser inserido no cotidiano discente, valorizando seu tempo na escola para estímulo e registro dos próprios avanços e construindo de forma autônoma, recursos teóricos e práticos que lhes possibilitem cidadania crítica.

Estratégias
Estudo e reflexão teórica através de textos com os seguintes temas:
Valores sociais e morais.
Diversas formas de violência nos ambientes escolares
O que é o bullying?
De que maneira os alunos se envolvem com bullying?
Quais as conseqüências possíveis para os alvos?
Reflexão sobre como os alunos percebem e seu espaço escolar.
Poesias, filmes, músicas.
Palestras com profissionais especialistas (psicólogo)

Indicadores
1º Questionário para professores e alunos, o qual será aplicado no início do projeto:
a) O que é violência?
b) Você identifica a presença de formas variadas de violência no seu espaço escolar?
c) Quais os tipos de violência são mais freqüentes?
d) O que você sabe sobre bullying?
2º Questionário para professores e alunos, o qual será aplicado no final do projeto:
a) O) que você entende por violência?
b) O que é bullying?
c) Você identifica a presença do bullying no seu espaço escolar?
d) Antes do projeto havia mais ou menos violência na sua escola?

Resultados esperados
Espera-se que com a aplicação deste projeto, haja uma conscientização e empenho entre o corpo discente da escola, a fim de diminuir ou extinguir toda e qualquer forma de violência no espaço escolar, tornando assim nosso ambiente escolar, mais pacífico e harmonioso, onde prevaleça a solidariedade, a cooperação e o respeito entre todos os envolvidos no processo escolar.









Bibliografia:
BEAUDOIN, M. N. & TAYLOR, M. Bullying e desrespeito: como acabar com essa cultura na escola. Porto Alegre: Artmed, 2006.FANTE, C. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas Verus, 2009

Bullying

No Projeto Formação Para Cidadania do 3º Período Matutino optamos por trabalhar neste bimestre com o combate ao Bullying. Na fase inicial os alunos(Jéssica Campelo, Layane, Mikaela e Rafael) estão em busca de material para dar suporte as nossas atividades.

Bullying - É exercido por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa.

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.

O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.

As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.

As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.

O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.

No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.

Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

sexta-feira, 11 de março de 2011